Antes dos Amiibos, Mattel usava cards colecionáveis para adicionar conteúdo no HyperScan
No capítulo anterior do nosso especial “História dos Videogames”, falamos sobre o Wii, o revolucionário console da Nintendo lançado em 2006 e que popularizou os controles com detecção de movimento, vendendo mais de 101 milhões de unidades. Nesse mesmo ano, outra empresa tradicional no ramo dos consoles, mas que estava ausente desde a segunda geração, resolve tentar algo novo: a Mattel.
Ela foi a criadora de um dos mais importantes consoles da segunda geração dos videogames, o Intellivision, lançado no final da década de 70 e competidor direto do Atari 2600. Porém, depois do Crash de 1983, onde uma grave crise atingiu o mercado norte-americano de videogames, a empresa nunca mais se aventurou no ramo. Até que em 2006 ela retorna com uma nova proposta: trazer um console que fosse um misto de videogame e brinquedo, voltado ao público infanto-juvenil e que custasse bem menos que os outros consoles.
Assim nasceu o Mattel HyperScan. Lançado em 23 de outubro de 2006, já no final da sexta geração dos videogames (PlayStation 2, GameCube e Xbox), o console custava cerca de 70 dólares (a título de comparação, o PlayStation 2 custava cerca de 200 dólares) e tinha como principal característica a utilização de cartões colecionáveis, que adicionavam itens, fases, desafios e personagens ao jogo, algo semelhante ao que os Amiibos fazem hoje nos consoles da Nintendo (criados em 2014). O HyperScan era vendido com o jogo X-Men e 6 cards. Mais cards poderiam ser adquiridos separadamente, em pacotes chamados de “booster packs”.
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