Conheça o “jeitinho” que a Electronic Arts deu para fazer jogos para o Mega Drive

Em 1989 a Electronic Arts (hoje EA), era uma softhouse conhecida nos PC’s, com sucessos como John Madden Football e Populous.Mas o mercado de microcomputadores estava pequeno para a empresa. Então o emergente ramo de consoles seria o próximo passo. Naquele tempo o console dominante era o NES/Nintendinho. Rapidamente a EA obteve o kit de desenvolvimento para o console e começou a trazer versões de seus sucessos nos PC’s para o console: The Immortal e Skate or Die foram os primeiros.

 

Nesse mesmo ano chegava ao mercado o Mega Drive, um poderoso console da SEGA que trazia diversos jogos de arcade da empresa japonesa para dentro de casa com excelente qualidade. O console causou grande impacto no mercado e claro, atraiu a atenção de diversas publishers, inclusive a Electronic Arts. Mas a SEGA tinha tantos acordos para entrega dos kits de desenvolvimento de jogos que não estava dando conta de entregar os mesmos para as softhouses. Para piorar a vida da EA, os Estados Unidos não eram prioridade naquele momento para a empresa. Esses kits eram fundamentais para a criação dos games. Eles basicamente eram versões alteradas do console, ligadas a computadores para facilitar o trabalho de criação, codificação e tudo o mais necessário para a desenvolvimento de um novo jogo. Mas a EA não queria esperar.

 

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