Os cartuchos coloridos do Super Nintendo
Por Ricardo Syozi
Cartuchos de cores diferentes não são itens inéditos nos videogames, mas muitos acabam se tornando memoráveis para os jogadores mais saudosistas. Um console que recebeu poucas opções diferentonas foi o Super Nintendo, porém, esses games acabaram se tornando peças importantes na coleção de muitas pessoas por aí.
Ao todo, quatro títulos receberam esse tratamento especial das publicadoras para o SNES. Sendo um deles exclusivo do Brasil! É claro que há variantes ainda mais especiais como as versões douradas de Super Bomberman 2 e Super Bomberman 5, edições exclusivas da revista japonesa CoroCoro.
Outro exemplo é a variante dourada de Super Tetris 2 + Bombliss. Ela foi desenvolvida pela Bullet-Proof Software para um concurso de pontuação no Japão na década de 90. Até onde sabemos, apenas 100 cópias dessa “fita” existem por aí.
Além disso, edições limitadas recentes como Mega Man X da empresa Iam8Bit não entram na conta, pois foram colocadas nas lojas muito tempo depois do fim da produção do console de 16 bits da Nintendo.
Com tudo isso em mente, vamos a nossa lista!
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Spider-man and Venom: Maximum Carnage
O primeiro dessa pequena leva de cartuchos coloridos para o SNES chegou em 1994, ele foi desenvolvido pela infame LJN. A aventura que coloca Homem-Aranha e Venom em uma jornada contra vários vilões é um beat ‘em up bastante desafiador.
Contudo, o maior destaque vai para a cor vibrante vermelha da “fita” do jogo. Ela trouxe muito destaque nas lojas e locadoras, sendo inesquecível para fãs da época. Infelizmente, apenas a primeira leva chegou nessa cor. As versões seguintes foram lançadas na cor cinza padrão do console da Big N.
Killer Instinct
Querendo destacar o poder do seu sistema de 16 bits, a Nintendo foi com tudo no marketing do ótimo jogo de luta desenvolvido pela Rare. Além de trazer um CD com a trilha sonora impactante de Killer Instinct, o pacote veio com um cartucho totalmente preto em seu lançamento em 1995.
Não deu outra, a obra foi um sucesso de vendas e ganhou renome nas locadoras da década de 90. Sua representação dark e adulta conseguiu dar aquela distanciada dos títulos bonitinhos do SNES. Os jogadores queriam garantir os combos e fatalities diretamente pela “fita” preta com o Fulgore na capa.
Doom
O port do FPS da iD Software para o Super Nintendo não é lá essas coisas, isso é verdade. Quem portou o clássico foi a Sculptured Software, Inc. Aqui, faltam fases e o desempenho deixa bastante a desejar. No entanto, o jogo ganha notoriedade ao chegar às lojas em um cartucho vermelho estiloso, lançado em 1995.
Na época, para quem não tinha acesso a um PC, não havia muitas outras formas para jogar essa aventura. Sendo assim, muitos fãs do gênero colocaram as mãos nessa versão para consoles. Mesmo com o chip Super FX, a jornada do Doom Slayer não é lá tão sensacional no SNES, mas essa edição vermelha ainda é muito requisitada.
Venom/Spider-man: Separation Anxiety
Por fim, a sequência de Maximum Carnage chegou em 1995. Não é todo mundo que lembra dessa obra, já que ela não oferece muito para se destacar de seu predecessor. No geral, é um mais do mesmo, com o gênero beat ‘em up sendo o gênero escolhido para a aventura.
Entretanto, a Playtronic lançou exclusivamente no Brasil uma versão totalmente preta do cartucho para o SNES. A intenção foi, provavelmente, a de fazer um par de “fitas” coloridas com o título anterior, que é vermelho. Eventualmente, uma edição cinza padrão também foi lançada, fazendo com que a opção preta ficasse ainda mais obscura.
Obscura. Entendeu?
E esses são os quatro cartuchos coloridos do Super Nintendo, todos lançados ainda na época de sucesso do sistema da Big N. Qual desses é o seu favorito? Você possui algum na sua coleção? Conta pra gente na comunidade do VGDB do Facebook!