Review: Gunbrella

Por Luis Filipe

O jogo começa com Murray, nosso protagonista, voltando para casa depois de colher alguns cogumelos. Ele encontra a entrada de seu lar com muito sangue no chão, além de uma arma. As lágrimas logo surgem em sua face, dando o ponto de partida para uma jornada de vingança e violência. 

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Gunbrella parece ter uma narrativa simples a princípio. No entanto, ela logo se expande ao avançarmos. A arma que encontramos no início, que dá nome ao jogo, também tem uma história, na qua descobrimos que existem gangues, policiais e cultistas envolvidos em algo maior. Além disso, há uma corporação que esconde um segredo da cidade de Avalon, a terra prometida.

gunbrella

Jogabilidade simples e bastante divertida

Fazendo jus ao nome, nossa principal ferramenta de destruição é a gunbrella, uma mistura de guarda-chuva com arma de fogo, que nos permite defender dos tiros dos inimigos e planar por breve período. Ela é muito versátil, porque conseguimos trocar sua munição de forma rápida para eliminar os diversos inimigos que aparecem no game.

Além de nossa arma principal, possuímos uma bota para escalar e também podemos pegar alguns consumíveis para nos curar. Nada fora do padrão. O jogo tem uma curva de aprendizagem boa, com um aumento nos desafios nos momentos finais. Joguei no nível normal, mas tive um pouco de dificuldade em alguns chefes. 

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Um mundo sanguinário

Sangue para todo lado é o nome deste jogo. Cada inimigo morre e deixa o fluído vermelho espalhado pelo chão. Quando Murray está com pouca vida, ele também anda bem devagar e soltando sangue por onde passa. Um prato cheio para os fãs do gore.

A aventura também te dá opções de conversa com os NPCs que podem determinar o rumo da história. Por exemplo, você invade um ferro-velho e um personagem deixa você entrar, mas pede para não contar para ninguém. Podemos trai-lo e alguns personagens não confiarem em você ou simplesmente mentir a partir daí. Essa sacada aumenta o fator replay, algo importante para uma jornada curta como a de Gunbrella.

Outro fator interessante no título é que ele é mais uma produção publicada pela excelente Devolver Digital, que já nos trouxe obras, como Hotline Miami e The Messenger, para mencionar alguns. Assim, fica fácil esperar muita diversão e estilo deste run ‘n gun.

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Vale a pena jogar Gunbrella?

O jogo é curto, com cerca de 6 a 10 horas de jogatina, muito dependendo da habilidade do jogador. Os chefes são um desafio bem interessante em relação ao resto dos inimigos, o que ganha muitos pontos em minha lista.

Porém, o final é um tanto quanto corrido e, infelizmente, o game bugou no último chefe, pois ao derrotá-lo ele fica mexendo e não sai dessa animação. A boa notícia é que logo após o lançamento, um patch foi liberado para corrigir essa pequena dor de cabeça.

De forma geral, gostei muito do jogo, acredito que vale a pena ser curtido. Há missões secundárias que valem a pena ser conferidas, além de três níveis de dificuldade para quem quer se desafiar. Gunbrella é um prato cheio para quem busca por ação e violência 2D.

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