Review: The Legend of Zelda - Tears of the Kingdom
Por Luís Filipe
Vamos ser diretos: a espera valeu a pena. The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, que a princípio foi chamado de uma simples DLC do jogo anterior por muita gente, chegou mostrando que um título bem desenvolvido pode trazer resultados excelentes.
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O game consegue ser ainda melhor que seu antecessor em diversos aspectos. Por exemplo: as habilidades de Link foram completamente substituídas, o que faz com que o jogador tenha que reaprender a jogar a aventura. Depois de um tutorial interessante, o mundo abre, oferecendo distintos caminhos e formas para curtir a obra.
É muito legal ver como o jogo te ensina sobre as novas habilidades sem ser como jogos atuais, com o HUD cheio de informações para pegar na mão do jogador. Aqui, aprendemos naturalmente sobre as novas habilidades, que tem a ver com a história de Tears of the Kingdom.
Mudanças importantes
Assim como em Breath of the Wild, temos as missões principais da história e as missões secundárias que exploram mais sobre a narrativa e seus personagens. Meu destaque vai para as memórias, que temos que pegar para fazer o final verdadeiro do game. A forma que as resgatamos no jogo é maravilhosa, vale a pena percorrer todo o mapa atrás delas antes do último desafio.
Em substituição às bestas divinas, temos de volta os templos, cada um melhor que o outro. Como temos uma liberdade de escolha, eles são mais simples em relação aos jogos anteriores e a dificuldade maior é resolver as missões prévias. Entretanto, cada chefe mostra a criatividade dos desenvolvedores, dando destaque para as parcerias que Link forma em Hyrule.
Toda a jornada nessa obra se inicia nos céus, mas não demora muito para chegarmos às terras de Hyrule. Contudo, o que surpreende é que há uma nova camada de aventura nos “Chasms”. Eles são buracos, que nos levam aos Dephs, o temível subterrâneo. Aqui, temos uma aventura totalmente diferente do que vimos em títulos anteriores. Com novos inimigos, um sentimento claustrofóbico causado pela escuridão, que em um primeiro momento assusta, mas que depois nos traz um imenso gosto de explorar aquele lugar. A maioria das recompensas do jogo estão nesses locais, então vale explorar bastante.
Habilidades que renovam
Um dos pontos altos do game são as novas habilidades e como elas se relacionam entre si e com o mundo. A mais utilizada no game é a Ultra Hand, que serve para você pegar um objeto e grudar com outro. Com isso, você consegue construir diversos dispositivos para variados propósitos.
Essa habilidade nos traz uma liberdade nunca vista nos jogos. Podemos construir um barco para atravessar um rio, mas também podemos criar um foguete maluco para cruzar o percurso em encostar na água. O limite em Tears of the Kingdom é a sua criatividade.
A minha favorita é a Ascend, na qual você pode subir em algumas superfícies tanto para tentar chegar em locais como para fugir ou servir com estratégias em batalhas. Ela faz com que o protagonista passe por dentro de construções para chegar ao topo.
Também há a habilidade Fuse, para fundir algum elemento em sua arma ou escudo. A princípio, principalmente para quem jogou o jogo anterior, as armas podem ser um pouco fracas, mas é o Fuse que torna as coisas interessantes. Podemos fundir um escudo com um carrinho e termos um skate em forma de escudo, fundir alguma pedra em uma arma e ela virar um cajado mágico, as possibilidades aqui são infinitas.
Vale a pena jogar Tears of the Kingdom?
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom conseguiu superar Breath of the Wild de forma brilhante. As comparações seriam inevitáveis, mas o jogo traz uma sensação de sempre querer jogar mais, e mesmo depois de ter a aventura completada ainda quero explorar cada canto de Hyrule e tentar conquistar tudo que o jogo deixa disponível para o jogador.
A história é o ponto alto, as batalhas são épicas, as novas adições de inimigos trouxeram um novo ar para os cantos de Hyrule. No fim das contas, essa obra é um dos maiores jogos feitos pela indústria e, facilmente, o melhor game dos últimos 10 anos.
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